De acordo com a publicação chamada de Transparência Florestal da Amazônia Legal, nos últimos 12 meses do calendário de desmatamento - que tem início em agosto e término em julho - foram desmatados 1.766 km2 na Amazônia. No ano anterior, o desmatamento foi de 5.031.
O Estado que teve a maior área desmatada foi o Pará, com 70% do total, sendo que ele se concentrou, principalmente, na área de influência da BR-163 (rodovia Santarém - Cuiabá) afetando os municípios de Novo Progresso, Itaituba e Altamira.
Em seguida, está o Estado do Mato Grosso (12%), seguido por Amazonas (10%), Rondônia (5%) e Acre, Tocantins e Roraima (1%). A parte do Maranhão que também integra a Amazônia legal não foi analisada.
Segundo a organização, o grande aumento no desmatamento contabilizado no mês de julho pode, na verdade, ter ocorrido em outros meses já que a cobertura de nuvens era acentuada na região, o que dificultava a visualização da área. Isso, principalmente, por causa chuvas excessivas. “Aproximadamente 55% do desmatamento detectado em julho de 2009 corresponderam a áreas que estavam cobertas por nuvens no meses de maio e junho de 2009”, informa o órgão.
Em julho, com redução das nuvens, Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) pode monitorar 81% da Amazônia legal.
Em termos de situação fundiária, 64% do desmatamento ocorreram em áreas privadas, 18% em unidades de conservação, 17% nos assentamentos de reforma agrária e 1% em terras indígenas.
Degradação
Além do desmatamento, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) também registra as áreas degradadas, como as que sofrem com exploração madeireira ou incêndio florestal.
Em julho de 2009, a degradação atingiu 455 km2, sendo que o Pará novamente é o líder do ranking, com 44% das áreas. Depois, está Mato Grosso (40%) e Rondônia (13%). O restante (3%) é dividido entre Acre, Amazonas e Roraima.
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